A CRIANÇA DE LIBRA




Pense numa criaturinha pacífica, que encanta com sua gentileza e espalha bem estar com sua energia cooperativa. Que adora estar em companhia e é assim que se sente segura em relação a si mesma e ao mundo.

A solidão definitivamente não a agrada estando sempre disposta a criar parcerias e a ter no outro um grande ponto de referencia.

A tentativa de deixar tudo em harmonia é um forte traço que possui e não mede esforços ao tentar apaziguar conflitos, pensando na melhor estratégia de como obter sucesso, sempre com um claro sentido de justiça.

Mais do que em qualquer outra dinâmica, a criança de Libra se desorganiza num ambiente agressivo, caótico e barulhento e sua concentração também fica muito prejudicada.

A indecisão é uma característica muito presente em sua dinâmica e precisa de tempo para pesar todos os prós e contras de uma questão. Apressá-la é consumir mais tempo ainda na tentativa de mobiliza-la para a ação. Na medida do possível, dê o tempo que ela precisa.

Pressão?  Produzirá os piores resultados. Rispidez, autoritarismo? Zero. Ela precisa compreender o que se passa e aí então poderá colaborar. Isso não quer dizer que não deva ser estimulada a escolher e tomar atitudes, pelo contrário.  Mas sim que isso não deve ser feito sem respeito e delicadeza. A tensão gerada por atitudes rudes poderão fazê-la retroceder em suas conquistas e bom desenvolvimento.  

O belo exerce tranquilidade sobre ela, dando-lhe sentido e ordem. O contato com a arte, desde pequenina, despertará suas inclinações naturais, harmonizando-a.

Ofereça material de pintura a ela, estimule-a a escutar música, a escolher entre um som e outro. Movidas pelo pensamento, as crianças librianas adoram situações em que podem classificar. Por exemplo, qual a mistura de cores que prefere em primeiro lugar, em segundo e em último. Deixe que sugira combinações de roupas, pergunte o que acha “disso com aquilo!”.

Deve ser incentivada a expor seus pensamentos e opiniões e compreender que, pontos de vista diferentes não significam rupturas e que as diferenças podem ser complementares e não necessariamente antagônicas. E mesmo que opiniões diferentes gerem discussões, e términos, nem por isso tudo está perdido.

As pessoas podem se entender, se desentender e é natural que seja assim, mesmo que os resultados sejam o contrário dos modelos que conhece.

Devem mostrar a ela que o mundo e as relações não precisam ser perfeitos ao seu olhar, para que possa sentir-se bem, amparada, participante, valorizada e aceita.




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