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OLHA PRÔ CÉU QUARTA, 30 DEZEMBRO LUA CHEIA EM CÂNCER às 00h29m HB

 




A Lua Cheia, é transbordamento entre energias que pertencem a polaridades. Neste momento, Sol em Capricórnio e Lua em Câncer. Signos opostos, frente a frente, tensionados, mirando-se.
E justamente por causa desta energia somos intimados a contemplar o que evitamos: nossas contradições. Imagine um cabo tensionado em direções opostas, cada energia puxando para um lado, nos segmentando.
A Lua, na Cheia veste seu manto prateado em todo esplendor, inundada em beleza e refletindo a luz solar.
O famosa forma pensamento maniqueísta do bem ou mal, isto ou aquilo, sentimentos ou razão, resulta numa dicotomia constante que na verdade precisa é ser integrada. Somos Luz e Sombra e não um ou outro.
A Lua Cheia é o ponto máximo de algo que começou na Lua Nova anterior. Se tivéssemos o hábito de registrar qual foi a nossa intenção neste ciclo, teríamos mais foco e possibilidade de avaliar o que conseguimos fazer.
Agora, imaginem este transbordamento com a Lua em Câncer. Que já desagua em estado natural. Emoção pura, suando os poros com seus eternos assuntos que invariavelmente envolvem questões familiares, pessoais, maternidade, casa, ninho, porto seguro, nutrição.
Com este fogo constante e que ferve relativamente baixo, não se surpreenda se quando menos espera os sentimentos tenham à tona e transbordem.

Tudo fica evidente, verdades saltam aos olhos marejados e garganta apertada por palavras não ditas. E a reação é dar encaminhamento para isso, a angústia se faz insuportável na maioria das vezes, e surge a necessidade de providências para ontem.

E veja bem, não é apenas chororô! E sim, também ação, na direção de dar área para que atitudes possam ser tomadas visando uma saída que despressurize. E isso nos fortalece. A atitude em si, o foco em meio a uma potencial chuva de lágrimas.
Conscientes das próprias emoções, ganhamos vislumbres da direção a ser tomada.

A Lua representa o inconsciente do humano, a abertura para que a intuição possa fluir e se manifestar espiritualmente. A danada é curandeira, trabalha aumentando a vibração das medicações da natureza, sabe partejar, sabe deixar nascer.

Manifeste claramente o que deseja realizar, com todas as palavras, sem receio delas. O universo gosta de clareza.
Lua em Câncer é a memória, a saudade, é falta até do que não viveu. É alcançar a Criança que foi, a mãe que se tornou, a filha, conhecer histórias ancestrais.
É poder se arriscar fora do casulo, saber que um gesto, pode abrir portais de entendimento e perspectivas.

Mas tudo depende, da nossa possibilidade e desprendimento, de se colocar disponível a enxergar com os olhos da alma.

Razão e emoção não estão exatamente em franco desenvolvimento no entendimento do dia de hoje. Não vá pisar em campo minado.

É dia de colocar a vida para andar no que for possível, deixar para lá o que você já sabe que não vai vingar, ou pior, vai gerar salto alto ladeira abaixo, desgaste, loucura, volta ao ponto zero babando e com olheiras gigantes.

Mas, como todos os dias, é tempo de agradecer!

A saúde, o alimento, o abrigo, os afetos, os obstáculos que acabam por promover crescimento, as relações das quais não desistimos enquanto sentimos vida ali, as amizades, os vínculos de toda ordem que fazem sentido e o que nos fazem refletir mesmo que impulsionados pela raiva e dor.

Diante de tudo, ainda somos a minoria privilegiada, e temos muito o que fazer.

LUA CHEIA EM CÂNCER







Transbordando sensibilidade, plena de emoções, conectada com todos os assuntos que pertencem ao universo materno, doméstico e familiar, a Lua Cheia em Câncer no céu nos desafia a buscar a justa medida entre a nossa necessidade de amparo e proteção e a maneira como nos colocamos diante do mundo.
De que estruturas eu preciso? O que faz com que eu me sinta em verdadeira segurança?
A sensibilidade não tira a sua força. E estando assim plena, a Lua injeta luz/consciência, clareando questões afetivas e trazendo-as à tona. Torna evidentes as insatisfações e delineamos assim outras possibilidades e passos rumo à colheita.  
E a nossa alma, festeja e se nutre de esperança em gratidão à Grande Mãe.