SOL ENTRA EM AQUÁRIO, NA MADRUGADA DO DIA 20 DE JANEIRO.

“A ti Aquário, dou o conceito de futuro, para que através de ti o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o meu amor. Para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, Eu te concedo o Dom da Liberdade, de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela esteja.”
E Aquário retornou ao seu lugar.
 (Original de Martin Schulman – Karmic Astrology: The Moon’s Nodes and Reincarnation, 1977).

Em Aquário, o futuro simplesmente já chegou.

Não importa o que pensa, vive ou sugere a maioria e sim sua postura independente e única, livre para buscar novas ideias e desbravar novos caminhos. Com maior ou menor intensidade, sua inquietação o faz seguir em frente apesar dos limites que possam ir surgindo e com regras que existem para serem ultrapassadas sem que pense duas vezes. E com isso, podem surgir fortes incompreensões em relação ao seu movimento tão singular.

A amizade é de extrema importância nesta dinâmica, pois livre das regras e inconformado por natureza, os grupos aos quais pertence e as pessoas com as quais se relaciona com profundidade, pela comunhão de ideais, não dependem dos laços biológicos. Sua família é a humanidade, seu útero, é social.

Por mais aberto que seja, seu lado inflexível também se faz presente e fazê-lo mudar de opinião é uma tarefa e tanto. Um pouco dono da verdade? Muitas vezes.

Pode se tornar excêntrico, rebelde, imprevisível, obstinado em suas opiniões como se isto fosse uma grande bandeira que carregasse permeada pelos seus valores.

Aquário é um signo que pensa, racionaliza.  De alguma maneira, isso o mantém longe de manifestações mais pessoais e sentimentais. Costumo brincar dizendo que Aquário não faz curvas, foca e vai!

Criticas às demais dinâmicas? Jamais, pois não faz parte do seu código de entendimento do mundo. Personalidades mais passionais podem enlouquecer com esse jeito de ser e estar no mundo. Seus encantos são  inegáveis  assim como a sua importância no desenvolvimento da consciência da humanidade, como bem ilustra seu símbolo, o aguadeiro.

Refazendo o Ninho

Estava olhando pela janela, de onde posso avistar a mata, quando uma movimentação cadenciada dos passarinhos me chamou a atenção.  Olhei na direção de onde eles iam e vinham e percebi que havia um ninho enorme, pendurado num galho de árvore frágil, e enquanto um deles pegava com o bico um pedaço do ninho, o outro ficava vigiando. 

O que ficava com o bico ocupado, voava até uma árvore forte, alta, relativamente distante do ninho, já perto da praia. E aí voltava e repetia tudo novamente. Aos poucos, o ninho pendurado no galho frágil, ganhava outro suporte na árvore forte, alta e disposta a acolhê-lo. E fiquei pensando porque é que nós resistíamos tanto para fazer o mesmo, ou ao menos, para perceber que deveríamos fazer o mesmo. 

Quando nosso ninho estiver assentado em bases frágeis, ou que se tornaram frágeis diante do nosso percurso, e não for possível fortalecê-las, devemos usar nossos recursos internos e externos e reconstruirmos em algum outro lugar que possa abrigar a nossa história. Simples assim. 

Mas, infelizmente, criaturas de hábito que somos, insistimos, resistimos, muitas vezes esperamos que o frágil galho se quebre de vez, para que aí então, ainda assustados, possamos nos lembrar que temos sim, outros recursos para recomeçar. 

Quando nos sentimos levados pela correnteza, com o olhar embaçado pelas dúvidas e pelo receio, sem saber quais são as nossas opções, que caminho podemos tomar, a leitura do nosso Mapa Astrológico pode ser um instrumento esclarecedor, nos oferecendo um novo norte e enriquecendo as experiências com entendimento e consciência.

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