Dentro de cada um de nós, pulsam muitos processos de transformação, que
refletem a movimentação da energia celeste.
Saturno em Escorpião deflagrando o mau uso do poder, exigindo
disciplina, seriedade, compromisso, palavra. Insinuando para em seguida revelar
o que é sombrio e que necessita ser trazido à luz da consciência.
Urano em Áries, aí está cutucando e despertando para o novo, remexendo e
propondo revoluções, de dentro para fora! Do individual para o coletivo e vice
versa. Incentivando a tomada de atitudes, dizendo não a radicalismos.
Netuno está em Peixes, efervescente, estimulando a energia sutil, que
permite comunicações e compreensões a um nível que supera as barreiras da
matéria. Se conectando através do coração, criando fios condutores rumo à
sabedoria do que é essencial.
Plutão em Capricórnio removendo as pedras rígidas do que foi trazido e
perpetuado e que não faz mais o menor sentido.
O que é justo? O que é economicamente viável? O que é de fato
necessário? O que é fundamental ser transmitido em termos sociais e éticos?
Como desenvolver uma visão crítica e mais justa da maneira como nos organizamos?
Como nos comportamos perante o planeta? Como cuidamos da nossa casa? Quais os rastros que estamos
deixando para quem está chegando e crescendo? O que é desconhecido em nós? Por
outro lado, o que sabemos ao nosso próprio respeito, o que está esclarecido?
O famoso calendário Maia, mostra este final de ciclo e não o final do
mundo, como apocalipticamente muitos anunciam. Em nenhum lugar existe este
registro. Mesmo assim as mais bizarras providências estão sendo tomadas por
muitos no sentido de se protegerem deste momento.
Já em outro nível de consciência muitos vem se posicionando de maneira
mais efetiva diante dos seus conflitos, com um foco maior na responsabilidade
em relação às suas atitudes, enfrentando o que desconhecem ao próprio respeito
com mais humildade e também curiosidade. Como se fosse o chamado para uma
grande aventura ao encontro de si mesmo e de seus dragões adormecidos.
Incluir e não excluir. O mundo é plural, devemos respeito às diferenças.
Isso não significa uma massificação dos valores, mas sim, que é imperioso compartilhar
e criar espaços para todos.
Para os Maias, a Via Láctea (nome da galáxia em que está localizado o
nosso Sistema Solar) representa a Grande Mãe Cósmica. Dali, segundo sua
mitologia, veio toda a vida e seu centro representa então, um grande útero
cósmico.
Precisamos nos conectar com a nova vibração que está chegando até nós,
ativarmos nossa sensibilidade, intuição e potencializamos esta frequência, esta
vibração na Terra.
Sim, é final de ciclo, de uma determinada maneira de estarmos no mundo.
Basta de repetições que já se provaram ineficientes, é preciso interromper este
movimento, dar meia volta, ousar voos ainda desconhecidos.
Silencio.
Vamos prestar atenção.
Do centro do nosso coração em direção ao centro do universo, com ritmo e
esperança.
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