Tem dias que são neblina. Feito aquelas situações que nos
levam ao paraíso com pit stop no seu próprio inferno pessoal.
Me responsabilizo por isso, às vezes vou com consciência e gosto. E tenho crises
de abstinência.
Não fumo, não bebo, não sei nem o nome das cartas para jogar.
Tipo a chata.com.br
Meu vício é a batida do coração.
Sei lá porque estou falando isso, acho que é porque estou
virada na santa. Enfim, vamos ao que interessa.
O Lado A desse dia é a compaixão, a espiritualidade presente
a cada pensamento e gesto. O Lado B é cair na esbórnia da vida que pode ser o
uso de amortecedores artificiais para dar suposta conta da realidade.
Lado A e Lado B não criam barreiras, você pode transitar para
lá e para cá, permeável. Mas, quanto
mais conectado com a sua consciência, mais experiências construtivas estarão à
sua disposição.
A máxima do universo celeste nestes tempos é algo parecido
com criar sustentação para o seu sonho. Trazer o espírito para a matéria,
acessarmos e confiarmos em nossa intuição.
Nos prepararmos para o grande encontro de 12 de janeiro, a
conjunção Saturno Plutão em grau exato.
Não nos falta energia com a força de Marte em Escorpião para
darmos conta de criarmos e fazermos funcionar uma nova forma de estar no mundo.
Neste momento, sob as bênçãos da abundante energia
sagitariana disponível no céu, isso pode ser mais tranquilo. E capri dando
contorno para tudo isso.
Somos vulneráveis e também somos fortes.
Temos atração pelo abismo branco de neblina, mas queremos
alicerces. Queremos voar, enlouquecer de amôoo e de sei lá mais o que. Mas
queremos ter para onde voltar. Somos contraditórios, estamos vivos e o sangue
faz barulho de bolhas vermelhas.
E é disso também que é feita a vida.
Ontem li esta frase e ela escorregou em mim feito tecido
molenga, vestindo minha alma.
“POSSO PEDIR PERDÃO, SÓ NÃO POSSO DEIXAR DE PECAR”.
Fernanda Young
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