OLHA PRÔ CÉU SÁBADO, 06. DIA DE REIS DIA DO ASTRÓLOGO

 





... e os que na antiguidade eram chamados Reis Magos, não eram reis e nem magos, mas sim astrólogos e astrônomos, “homens que estudavam as estrelas”. Eles foram nomeados Reis porque antigas profecias diziam que reis prestariam homenagens ao Messias.
A palavra mago deriva do latim magus e do grego mágos e significa sábio e sacerdote. Os Mágoi ou Magos, faziam parte de uma casta sacerdotal detentora de todas as ciências, inclusive as ocultas e dedicavam-se ao estudo da Astrologia e Astronomia.
Orientaram-se pelo céu, mais precisamente pela Estrela de Belém, enquanto caminhavam ao encontro de Jesus Cristo recém-nascido, levando cada um dos três em suas mãos ouro, incenso e mirra como presentes.
O ouro representa a realeza, o incenso ou olíbano a fé, a oração que chega a Deus como a fumaça sobe aos céus e a mirra resina antisséptica usada desde o Egito antigo.
A Astrologia nesse período tinha um papel muito importante no Oriente Médio, assim seria absolutamente natural associar um evento celeste ao nascimento de Jesus, assim como se associou um eclipse à morte de Herodes e um cometa ao assassinato de Júlio César.
Estrelas em movimento ou cadentes pressagiavam a morte de grandes homens ou nascimento de deuses, como Buda e Cristo.
Por mais primitivo que fosse, o homem sempre mirou acima de si observando o movimento do céu e buscando sentido para seus mistérios, para os ciclos que se repetiam, cutucando a imaginação, relacionando eventos que aconteciam na terra com eventos no céu, como por exemplo a Lua e sua influência sobre as marés.
Assim, estas observações foram ganhando consistência e se transformando em conhecimento.
Em 17 set 1987 , tive meu céu lido pela primeira vez pela Nazaré Abreu, e nunca mais parei de estudar, pensar e observar a VIDA astrologicamente, reconhecer e viver a Astrologia por um dia sequer.
Em 1991, comecei a atender profissionalmente. Essa tradução é o que vim fazer por aqui, é o meu propósito com todos os seus desdobramentos e eterno aprendizado.
Como disse Jasmine, minha neta que hoje tem sete anos, quando anos atrás perguntaram para ela o que eu fazia, o que era ler um Mapa, ela respondeu: "Que era contar uma história da própria pessoa. Uma história que que eu ia contando e explicando como era o céu quando ela tinha nascido e que isso, era a história dela.”
Gratidão aos que percorreram o longo caminho deste conhecimento milenar e infinito antes de nós, gratidão aos que compartilharam a tradução do seu céu comigo, ao longo de todo este tempo.
Obrigada pela atenta, curiosa e generosa companhia!
Viva a Festa dos Santos Reis, viva os Reis Magos, viva o dia do Astrólogo!
Abraço apertado, para variar!
Mônica Bergamo

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