OLHA PRÔ CÉU DOMINGO, 30.

 


Se fosse definir 2020 com uma palavra, em termos do que ele nos pede, a palavra seria transformação.  

A ordem de até então, mais do que estabelecida, mesmo com valores completamente distorcidos, desmanchou-se. Não sabemos no que resultará, mas acredito que temos clareza de que algo novo nos ronda enquanto nos movimentamos por este habitat desconhecido que está se formando.

O céu ajusta o foco nos nossos relacionamentos. E o que surge são receios, insegurança, medo da entrega, disto e daquilo. Medo da intimidade emocional e sexual, início da consciência sobre o que intoxica nosso psiquismo, o que nos paralisa, o que é abusivo, por que não damos limites, o que nos impede de batalharmos para sermos a melhor versão de nós mesmos? Onde está a sua voz?

Através das experiências que nos submetemos e somos submetidos, precisamos nos desenvolver. Termos a consciência de quando estamos puxando o nosso próprio tapete, dando tiro no próprio pé. E esta consciência ganhamos através de um suado, tortuoso e libertador caminho de autoconhecimento.

Olhar para o que é sombrio em nós e trazermos para a luz da consciência. Cada um precisa descobrir como vai percorrer esta trilha do autoconhecimento. E é só entrando na roda, começando, que descobriremos.

O que te aperta o peito, te tira o ar, o que faz com que não se reconheça diante das explosões/implosões emocionais? Qual é o gatilho?

Abra bem as janelas da sua alma. O que precisa saber está aí e você tem olhos para ver.

Neste momento em que os relacionamentos estão mais uma vez em foco, não se surpreenda ao se pegar rememorando passagens da sua infância, olhares, gestos de afeto, atitudes abandonadoras, injustas, inadequadas. 

Caminhe pelos lugares que viveu, quais eram os vínculos importantes, o que te fere, quando fica em fúria, o que mais te machuca? De onde saem os gritos, as lágrimas fervendo, a apatia, a falta perspectiva?

Nossos relacionamentos podem ser campos de batalha, investimos uma imensa quantidade de energia neles! Mas também podem ser o cenário para o grande encontro com nós mesmos.

Peça ajuda, ajude, isso é curativo, é fortalecedor, é possível. Quando se protege exaustivamente, na verdade está se desprotegendo. Conheça suas competências, use-as ao seu favor, não se isole do que desconhece ao seu próprio respeito.

Não importa de qual ordem sejam estes relacionamentos. O que importa, é que a partir do momento em que estabelecer um verdadeiro compromisso de autoconhecimento, verá que o amor se estende, criando, reconhecendo vínculos e as próprias leis com confiança e liberdade.


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