“Andar com fé eu vou a fé não costuma falhar...”

 




“Andar com fé eu vou a fé não costuma falhar...”

Será?
As nossas “certezas” podem e devem ser questionadas. Engessá-las é criar um ambiente impermeável, negando o movimento do viver que se renova naturalmente, mesmo que a gente não tenha esta consciência.

O medo é paralisante, e inacreditavelmente muitas vezes, nos comportamos cheios de receio, quando na verdade podemos até ter superado aquele determinado sentimento e não nos demos conta.

As várias experiências a que somos submetidos e nos submetemos todos os dias transformam e amadurecem.

Mas nos distraímos e nos afastamos da nossa essência, da nossa religiosidade mais profunda mesmo quando continuamente acontece a alquimia com tudo o que compõe o nosso universo coletivo e particular.

Bom, acho que não é a fé quem falha, mas sim nossos apegos é que precisam de revisão constante, assim como a nossa maneira de nos comunicarmos.
A falta de confiança chega com força quando nossos desejos, que batem pé por satisfação imediata, se recusam a compreender que é preciso tempo, que a vida é processo e não fast-food.

Poderia virar mantra: - “Vou me acalmar e observar”.
Mônica Bergamo

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