O céu, com tantos planetas em Peixes, evoca sentimentos de compaixão, empatia e de fé. Ideias maravilhosas podem acontecer e crescer, ganhando forma e podendo transformar-se em projetos muito inspirados ali adiante.
O “pacote” Peixes também é mestre em criar as fantasias mais mirabolantes e é preciso muita atenção para detectarmos o que é ilusório e o que é verdadeiramente possível.
Mas, existem outras dinâmicas que ressaltam o conflito escancarado, a repressão, a violência e os jogos de poder. Movimentos absolutamente distintos, tanto na Terra quanto no Céu.
A dica é a seguinte: se você não compreender que estamos num momento em que provocar, expor intolerâncias descadaramente como se fosse a coisa mais natural do mundo, se você acha que criar núcleos na vida que mais se parecem com panelas de pressão prontas para fazer seu estrago, você não está pensando bem. Reflita sobre o que está exigindo e se cabe no cenário. Não significa virar vaquinha de presépio, que está toda abençoada e protegida. Significa que não faz o menor sentido qualquer atitude imatura, agressiva.
Se você solta labaredas ao imaginar que sua autonomia está sendo ameaçada, tente sinalizar isso sem violência. Porque a tendência é sobrar para todo lado.
Sim, sim, sim, livre arbítrio! Cada um pensa como deseja, mas é preciso que tenha consciência das consequências e se dê cinco minutos para fazer escolhas ao invés de sair impulsivamente como se isso não pudesse gerar coisas dificílimas.
Em termos coletivos, o cardápio é o esperado: imprevisibilidade. Social, econômica.
Sabe aquela imagem do Hulk quando pira? Pois então. O desejo de liberdade é tão grande, pela presença forte de Urano e suas conexões, pelos dois anos de pandemia, pelo grande ponto de interrogação e terror que uma guerra traz, que estamos nesse ponto Hulk de ser, rompendo o que considerar que está e impedindo de respirar direito.
Mas o resultado disso, baseado na dinâmica celeste é destrutivo. Pode gerar acidentes de todo o tipo, desde os ligados a velocidade e quedas até um pico de pressão danoso. Evite mexer em eletricidade e fogo se não dominar técnicas que te deixem em segurança.
Não se trata daquela coisa do “depois eu dou um jeito, saio catando os cacos”. Potencialmente, não terá o que recolher.
Gaste energia, acorde mais cedo e dê sua caminhada, corra, dance, beijo na boca é tudo, fabrique bem-estar, esfregue seu corpo! Vire a chave da loucura que anda assoviando por aí.
Canalize sua energia em coisas que tenham como base a renovação. Considere grandes mudanças, encare o desapego como um benéfico desafio e entenda! Desapego não significa deixar tudo para trás. Significa não se deixar dominar por situações cristalizadas que te impedem de se movimentar para além da zona de conforto.
Fora isso, nem que queira, não se tem o controle de nada. De agora para frente, tampouco o efeito ilusório de termos controle. Mas temos o convite de participarmos a cada dia, a cada gesto, a cada decisão, da construção de um outro desenho de mundo, de relações, de estruturas, de equilíbrio.
PS - Essa energia rondará pelo ano todo, em momentos mais e menos radicais, pois este aspecto está no Mapa da virada do ano que acabou de acontecer. E este Mapa dá o tom do ano, certo?
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